"de cima do ponto mais alto,
lanço meu assombroso brado,
e brado!!! ao cuchilar da cidade..."

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"Vontade de potência..."

Vai!!
Corre!!
             [Toma o barco embriagado
O amargurado poeta também 
é um palhaço
         Escreve o roteiro
do filme vida...
                             Sobe ao palco
        [O apolíneo libera o seu
                            Dionísio
que acorda ao sono da cidade
que conrrompe a convenção
                   [O indíduo padronizado
segue o programa...]
                    Toma as azas de Ícaro!!!
         [Ó vida odisseia das multidões...
Voa alto!!..
com o devido cuidado 
desapegado 
de ideais
falssos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Nesta noite de boêmia

A boemia
que nas noites de alegria
faz eu me entregar a melodia
que me leva a poesia
de voçe mulher...
que tanto me contagia
O que seria mulher
nesta noite de boêmia
sem a tua beleza...
que me desperta 
o desejo
de ressitar essa poesia
nesta noite de boêmia
o que seria mulher
sem tua valssa
sem tua graça...
sem te charme
que me embala
e me desperta 
o desejo
de te amar.           (em parceria com Bergson)

Meu caminho e o caminho do Rebanho (inspirado em Nietzsche,"genalogia da moral")

A ignorância cega
e os pastores sabem disso
evocam suas receitas
se alimentam da fraqueza
[POBRES DIABOS]
                   erguem impérios
                   fortunas
Ostentam a divina opressão
justificada com meia dúzia
de palavras...
                  Sob o manto angelicamente 
                  cínico
Ó...divina comédia humana
alastrando-se sob a multidão de rostos deformados
                   famintos...
                   cegamente a procura de respostas
ante o turbilhão da vida moderna
                                     [o vai e vem alucinante]
NÃO SEJAIS REBANHO!
Empunha em tuas mãos as armas 
da liberdade
O tempo não para
e a vida não espera amigo!
A luta continua
cotidianamente
entre os vários caminhos
eu escolho o da
liberdade
não o da salvação          

Nu entra as palavras

Cavaleiro negro
nu entre as palavras
áridas...
ásperas...
cálidas...
esquizofrênico ante os olhos
do ancião lunático ao seu lado
Cavaleiro negro
nu entre as palavras
desordem...
caos...
espetáculo de ondas de rostos
deformados no vai e vem das
mercadorias
Cavaleiro negro
nu entre as palavras
do amor        (Clarice)
"dos amores"
pensamentos descontínuos
direto em cada fim
não-linear
Cavaleiro negro 
nu com sua lança-palavras afiadas
de seu coração ferido
Cavaleiro negro
nu entre as palavras
chagas abertas
suas dores
íntegro
exposto...
nu entre as palavras

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"Conversa de esquecer"

Pronto!!!
Não quero mais saber 
De conversa de esquecer
É preciso se permitir a isso
Todas as maneiras possíveis
Serão válidas
E só de sacanagem
Vou expelir todas as lembranças
Numa masturbação
Aquelas canções serão novamente
Significadas
As fotos serão queimadas...
Vou gozar o presente
Isso mesmo!
Vou gozar o presente
No seu esquecimento.
                                           [ei! lembra daquele dia?..]

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Prenúncio do amor

E mais uma vez
ponho-me ante o precipício
desnortiado pela moça
mais bonita
pelos olhos mais lindos
e sorriso que jamais esquecerei
                                 [Dificil situação
Ela é tão linda
                                  e eu com minha 
                                   baixo-estima
me comporto feito crianção...
com desconfiança...
E nessa dinâmoca começo a me 
encher de esperãnça
pela sua reciprocidade.
É prenuncio do amor
com o sentimento 
de que posso amar de novo
de novo
de novo 
e de novo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Se desentranhando do meu mundo

Chega de se entranhar em
meu mundo
É hora de sentir o ar fresco da
vida...
Sentir a luz do sol beijar o meu 
rosto
O afeto e desafeto
dos outros...
É hora de transformar
sentir a matéria
viva!
pulsasnte...
tomá-la
domá-la
desenverter o mundo.
Posso sentir o amor de novo
Posso ter milhões de amores
Psso errar várias vezes
e acertar de vez em quando
Posso cair e me machucar
e posso...
me levantar
sacudir a tristeza
e dizer que existo...
                 [ainda triste existo
                   feliz eu existo
                  apaixonado eu existo
Desentranhado desse mundo fechado
e palavras
eu existo
eu vivo
e brado!! aos de sono pesado
                   [eu estou aqui!!
Construindo e desconstruindo
eu estou
e eu posso
sair
existir
dizer num vou
bem alto 
que estou
vivo!..

domingo, 18 de setembro de 2011

o desespero do amor

E se algo de extraordinario
acontesece?
Se o sol não nascese?
Se hoje chovese?
Se a revolução acontesece?
Voçê me amaria?
E se a conspiração fosse apenas conspiração?
E se a verdade fosse a grande mentira?
Se tudo fosse apenas um filme no qual 
sou apenas um figurante?
Voçê me perceberia?
Sou frágio
pequeno e fransino
tenho o coração maior que a boca
tenho sonhos
e dinheiro algum
tenho palavras fáceis e
poemas pobres
e tenho vontade de potência
tenho a insistência de querer-te
pra min
                              [ enchugar tuas lágrimas
                                beber no teu copo
                                fazer-te sorrir
                                sentar em seu colo
                                e te fazer sentir sem graça
Escreverte o extraordinário exagerado
sentimentos que tenho
na espectativa
inssisiva
e cruel         (enquanto for apenas espectativa)
de estar em sua vida.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

(cantos noturnos) Desbravadores da noite

Desbravadores da noite
no útero do universo
onde a vida germina
e dorme.
Descobridores do silêncio
nas vielas escuras
e becos sedutores.
Na calada da noite
nas veias da cidade
onde pulsa sob o
clarão da lua
a ansiedade dos transeuntes
(Nyx)
que procuram
                                 [a intoxicação
                                  os olhos da menina
                                  perdida
                                  a inspiração
uma saída.
                    [gatos miam
                     bêbados berram
eucaliptos cantam em conjunto
com o zunir de ventos
gélidos
                              [espectros de cantos noturnos...
embalam os filhos da noite
na exuberante
esbórnia
que cantam
que choram
que dançam
que se regurgitam com a inspiradora
Nyx
com sua beleza 
sedutora
misteriosa e encantadora.
                                 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Beijo com gosto de saudade...

-me beije.
 
 numa ingênua sutileza
quase que vulgar...
O beijo doce 
com gosto de saudade
que se tornará nostalgia.
Noites febris
completamente entorpecidos
puros...


-me beije.


Nos dispersamos das conversas
                            [sob um foco de luz vermelha
                                  causando o efeito quente
                                  da atração mútua...
Sem sentimentos de culpa
                            [assim espero.
Matar novamente a minha 
sede
desse beijo
com gosto de saudade...
de novo,mais uma vez,novamente...


                                  

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ascenda meu fogo

Venha menina
ascenda meu fogo
arder em chamas
derramar fluídos...
Deixe-me sussurar em
seu ouvido
palavras que te corrompem
ao mais quente desejo
Ascenda meu fogo!
                       [causar um incêndio...
despidos ao clarão quente
de uma lua cheia
rasgue-me em pedaços
serei Dionísio
serei Bako
                      [Noite Persa...
Na taberna
te cantarei Augusto dos Anjos
a luz de velas
embebidos com o mais vagabundo vinho...
dos mais ardentes poemas.

Amor e Ódio

A sua beleza
"pequena"
contida em meu peito
calada...
e minha falta de coragem
e palavras para expressa-la
e o medo de me remeter
a qualquer lembrança sua
cuidadosamente escondida...
                            [dificil e fechar as
                                           feridas.
Amor e Ódio...
Amor e Ódio...
musa da minha poesia e da
minha desgraça
que tanto amo
que tanto odeio
                           [deixe em paz meu coraçao
que pra longe o vento carregue...
e se algum dia puder
bons ventos cruzem,de alguma forma estranha
nossos caminhos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Meu caminho e os caminhos das pedras

As pedras no meu caminho
não me levarão aos caminhos 
das pedras...
Encaro cada tropeço numa nova
perspectiva
mais rígido...
mais forte...
não como as pedras
mas como uma sensível metamorfose
que se dissolve
e se regenera...
juntando meus cacos         
entre as palavras
no estribilho da vida
                      [ fazendo e me 
                        desfazendo...
Reinventando o meu caminho.
                      -tu pedra
                       ficará estática
                      fria entre o caminho dos tolos
e eu,serei sempre a esfinge a te devorar.

GOZO CELESTIAL...



Preciso de um lar...
Sou um espião
e quero invadir a sua
casa do amor
invadir suas entranhas
e conhecer os seus mais
intimos segredos...
com sua permisão
tomaremos o último foguete
para a estação das estrelas
nos refugiaremos nos
confins dos aneis de saturno
mergulharei no mais
longiquo
distraido dos teus olhos
na esperança de tomar teus
pensamentos...
num gozar initerrupto
sob a luz das estrelas...
sob a luz das estrelas...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Teimosia do poeta

Que teimosia desses meus 
pensamentos que não param 
de se voltar a voçê.
Meus sonhos teimam em
te procurar.
E os poemas que teimam em 
te cantar.
Aflito eu entro em desespero
ao lampejo desses dias chuvosos
Das tempestades que voçê causou em
minha vida...
Dos dias em que reparei nos
seus olhos...
Dos dias em que me perdir em 
teus cabelos e me esqueci ante
teu sorriso...
Como uma Harpia selvagem
rasgou o meu peito!
Como uma sereia sedutora
nalfragou o meu barco e me
lançou um feitiço!
Como um nobre pássaro carniceiro
comeu meu coração e foi embora!
                    [Agora
                     aflito...
                     sosinho...
                     nostalgico...
Ponho-me a te cantar...
a te sonhar...
a te pensar...
                      Maldito seja Edson!!
                      que teima
                      em amar. 


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

As portas da percepção

Nebulosas noites
inebriantes...
Observando a dança das estrelas
Com uma visão sensivelmente contemplativa...
das coisas que passam despesebidas
as mais simples e lisonjeiras...
Ácido
  [liceu...
Ácido...
Percebendo de modo não 
convencional
Despersonalizando imagens
de olhos fechados
moldando a vida
em outras possibilidades de leitura
          [ao prazer de ser livre...
Abrindo as portas da percepção.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Desencantamento do mundo

Qual sentimentos explodem
ao dar a luz a uma visão
duramente real da vida
Pungente,Dura,Fria
implacável...
Amarga vida
Tal qual o copo de vinho
que entorno agora.
Ao parto doloroso do saber
desencantado...
[escravo deste modo capital de
viver...
do ser e do aparecer ser deste
modo de viver ao qual vejo
desencantado.
Sentimentos conflituosos...
[Caos...
que me inflamão e que vezes
confusamente se expresam...
Desnuda...
Amarga tal qual o copo de vinho que entorno
agora.
Implacável...
imerso ao desencantamento
do mundo.

O poeta

Caneta
cigarro e copo do lado
escrevo meus afrescos
[tendo como unidade
cênica
a tristeza na sua forma
desveladora...
momentos felizes...
traços
contrastes de cores
cenário dos sentimentos
pintados em palavras
amores
dissabores
em acrobacias de um
circo
[poeta palhaço que estraga tudo nos melhores momentos...
Balet das palavras coreografadas...
na livre expressão
do ser,
poeta,
em todas as artes
que corajosamente
brinca com as palavra
que corajosamente 
se revela
que corajosamente
se expõe.

Onde está a rebeldia?

Onde estão as bombas caseiras?
Onde esão as bombas de gás lacrimogênio?
                 [Cães,cacetétes,pedras...
Onde está a arruáça
por dias melhores?...
Onde está a indignação?
Confortavel em suas casas?
Conformadas?...
Onde está a insubmisão?
A onde está a "delinquência"?
                [ a fúria,a raiva,o ódio...
ante os aprisionamentos?
Escrevo palavras aos ventos
verso meus desencantamentos
que invada os láres
que arranque do conforto
que rasgue a carne.
              [mau dito entre os malditos...
 

viajantes das tormentas

Componho agora o grupo 
dos viajantes das tormentas
me afogando
numa garrafa de vinho
Sozinho...
no caminho da solidão
sob o som dos "Doors"
numa noite de são joão
numa crise de epitáfio
epitáfio eu
na contra mão.

Se embriagando com a poesia

Me embriago com a poesia
deixo me levar por ela
Em cada palavra que exprese
um profundo sentimento
Arrancando-a das minhas
entranhas
Deixando ela viver
e vivendo em palavras
                em cada euforia expressada...
                em cada dor expressada...
                em cada agonia...
                vezes em cada alegria
Em cada dia
escrevendo minha vida
vivendo em poesia.

Amor demasiado humano...

Por baixo da cortina colorida
e enfeitada,
está ele.
Demasiadamente humano
ainda bonito...
desencantadamente lindo...
Sentimento Cruel,doloroso,
e não seria se assim não o fosse,
                      [Sem dor,sem sofrimento...
Só me resta ser demasiadamente humano
e vivelo como de fato é.
Pois sem dor,sem sofrimento
não é amor.

Madrugada Poética

Vinhos,cigarros e poesias,
e os devaneios
as duas da manhã
debruçando-se sobre as
palavras
              Pensamentos...
passeio entre as palavras
              e a vontade fulminante
de por pra fora os sentimentos...
                 a solidão...
                 a fúria
                 o lamento da perda,
                 o Medo.
Me apertando até
                 a última gota
                      do que
                          sobrar de
                                   mim.

Desencantamento do mundo

Qual sentimentos explodem
ao dar a luz a uma visão
duramente real da vida
Pungente,Dura,Fria
implacável...
Amarga vida
Tal qual o copo de vinho
que entorno agora.
Ao parto doloroso do saber
desencantado...
[escravo deste modo capital de
viver...
do ser e do aparecer ser deste
modo de viver ao qual vejo
desencantado.
Sentimentos conflituosos...
[Caos...
que me inflamão e que vezes
confusamente se expresam...
Desnuda...
Amarga tal qual o copo de vinho que entorno
agora.
Implacável...
imerso ao desencantamento
do mundo.