"de cima do ponto mais alto,
lanço meu assombroso brado,
e brado!!! ao cuchilar da cidade..."

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

NOVOS HORIZONTES



Já naveguei em mares tempestuosos
 Furacões e Vendavais...
                  [Em queda
Na escadaria do pessimismo
Descendo ao som do Division
Me vi em cacos
em retalhos
Sufocado pelo próprio ar que respirava
um ar carregado de nostalgia e apego
impregnado de solidão e angustia...
Me descobri poetinha

Redescobri a vida
Tal como fênix
ou o desequilíbrio de êxu
e meus pulmões puderam se encher de otimismo
e uma intensa vontade de viver
e poder me desapegar um pouco de meu corrosivo desencantamento
                           [Minha esquisofrêmia
Vou navegando em outros mares
em outros barcos embriagados
sem perder a ternura e os imprevisíveis
em novos horizontes.

sábado, 26 de novembro de 2011

Ai ai...



Ai ai!
Senhora que me olha desse jeito
Meu agir  
 
Meus defeitos
Não me leve a mal
Esse meu jeito meio torto de ser
Essa minha insegurança
É apenas o meu jeito estranho de dizer o quanto
te quero
gosto
e quero estar com voçê
Ai ai!
De fato sou estranho
mas não confunda os meus atos
o meu desnorteamento ante de voçê
É que há
muito querer
entre a inteção e o gesto
ainda torto e meio atrapalhado...
Ai ai...Senhora destes versos...

Práxis II


Vem comigo!
Tomar as rédeas do tempo
E as engrenagens da vida
Pra ver o sol mais lindo
Pra ver o dia nascer e a vida seguir livremente
Arrancando do peito a voz calada e contida
O bêrro não berrado!
O brado não bradado!
Quebrando as pernas de nossos bondosos coroneis
senhores do desenvolvimento
[Privado
Senhores da moral e da conduta
A conduta da cerca e do cercado
belos frutos envenenados pra nosso mercado!...
Vem comigo!
Para tomar o corpo e o ser
Para tomar a terra
Que também é nossa
Que também é vida
Pra liberdade (como dizia a poeta)
Ser bem soletrada
Na cartilha do ABC...
Pra uma nova conduta
Pra um novo jeito de ser.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quando a poesia não sai.

Quando a poesia não sai
Quando a reciprocidade não acontece
Quando não se é ouvido
ou lido
Quando não te vejo
Quando a minha preocupação em estar com voçê é maior
Como as lembraças dos encontros de outrora
que a todo momento surgem em minha cabeça 
carregadas de perfume e textura
Quando a corrosiva e imponente saudade
é maior que minhas poucas palavras...
A poesia se cala e espera...
Espera o poeta se ensimesmar em suas emoçoes.




segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Práxis I


Hoje me desapego da minha
baixa Autoestima
Mais crédulo em min mesmo
confiante...
firme...
E ciente da minha capacidade
e necessidade de dizer
externar...
Materializar o pensamento
Dizer...
Para existir
Para contrariar a lógica do fantasma
que não assusta
que não fala...
que não luta...
que não existe...
paíra no ar
Embora distraido
percebo essa estrada
e caminho
Para a ação dos pensamentos
materializados
Para o mundo da praxis
Para a vida
profunda
e intensamente experiênciada...
empiricamente vivida
É disso
tardiamente venho a perceber que preciso
e quero
Pensar...
Dizer...
Fazer
Existir.

Solrisos...

Tão bonito como o nascer
do dia
Quando o poderoso e lindo
sol se anumcia
e acordar
ao perfume dos seus cabelos
e ao encanto
do seu poderoso e lindo
sorriso
Sol...
Riso...
Risos e gemidos
E o magnífico amanhecer
preguiçoso e inesquecível
se despede
deixando a saudade...
deixando todas as lembranças
num brinco esquecido

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quatro letras,Duas pessoas...

E num momento eu nei sei como
escrever
apenas poucas palavras para descrever esse sentimento
Eu sei...
Eu sei o sentir
E esse meu sentir
é maior que qualquer palavra
que qualquer espaço
maior que meu exagero
exagerado
É um estardalhaço
Um descompaço
Desnorteamento de noites
quisera eu sem fim...

Contato Febril

Como a radiante luz do sol
é o teu semblante
Um céu colororido
desperta em meus pensamentos
Pelo teu sorriso
contagiante e inspirador...
Ao calor do teu corpo
meus pensamentos vão ficando
feiro solo de Pink Floyd
[Trêmulo
Vou ao encontro dos teus lábjijos
Sentindo a tua lingua molhada...
Neste contato febril
vou navegando...
Desvendando todos os segredos
das tuas vestes
Mapeando seu corpo
sobre as ondas de lençois
no emaranhado de nossos orgasmos.

                                                                     [linda!!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mariana


Ela se desmancha toda
Enrolada no seu vestido branco
Delicado...
Suave...
Ela se desmancha toda
Todinha...
Seu perfume faz meus pensamentos se desabrocharem
feito flor de mandacaru
Enrolada no seu vestidinho branco...
Delicado...
Suave...
Voçe se desmanchará todinha
Todinha...
Todinha meu bem
em meus lábios.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A orla e João Ninguém


Magestosos eucalíptos
Reluzem suas belezas
Em contraste com a tristeza
De João Ninguém
Entre tantos Joãos
Aos montes
No velho castelo mal assombrado
Que servia a velhos marinheiros...
Orla nova de Juazeiro
Exibindo a velha cena
Entre a beleza e a tristeza
Entre João e a natureza
Entre João
Entre o Choro do riu
Entre os transeuntes
No vai e vem
João
Ninguém
Viu.