"de cima do ponto mais alto,
lanço meu assombroso brado,
e brado!!! ao cuchilar da cidade..."

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Caos que há em min


Devastadoras tempestades
Varrem minha consciência
Ondas de tristeza
Tormento de momentos difíceis
No deserto da solidão
No abismo da loucura
Busco refúgio em meu interior
Busco refúgio na poesia
Em um movimento introspectivo
Encontro as palavras corretas
Para externar meu desequilíbrio
O caos que há em min.

12/02/12

INDIFERENÇA


E lá estava eu
Eu Pierrot
Invisível para você
Perdido num carnaval
Desnorteado
Na multidão colorida dos felizes e sorridentes
Ao som de trombetas estridentes
Sob aquele olhar indiferente
Dancei a sua dança da indiferença...

22/02/12

Homem-fantasma


O fantasma da sala
Passa com seu silêncio
Sua forma vazia...
Nenhum sussurro
Nenhum susto
Nenhum grito
Nenhuma palavra
É um fantasma
Porque não fala
Não assusta
Não grita
Não luta
E assim não vive
Não existe
É um corpo vazio pairando no ar
                             [Ao sabor do vento...
Levante e lute homem-fantasma!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Os céus choram...
A chuva trouxe a brisa, o friozinho na cama, a musica e
a saudade...
de sentir o calor de seu corpo
o gosto de seu beijo, o encanto do teu largo sorriso...
Queria ser poeta e expressar poeticamente
as saudades materializadas, a delicadeza de tempos idos
devir do que não me escapa o pensamento,
Queria concretizá-los sob os céus em prantos...
O beijo mais demorado, o abraço mais apertado
E as palavras que não sossegam
Para de uma vez dizer sem engano, um fica comigo, um eu te amo.


10/02/12

O POEMA QUE NÃO VEIO




Procurava o poema às 14h02min
Vasculhava entre os pensamentos
Procurava uma idéia
Procurava...
Procurava...
E nem uma palavra
Nem um verso
Nem o poema
Sobre o que falar?...
O que dizer?...
O que expressar em meio a essa
confusão de sentimentos,
A caótica experiência da vida...
Refletiu...
Refletiu...
Passou pelas dívidas que venciam
Passou pelo desemprego
A falta do vinho
O amor que não veio
Como não veio a inspiração
Não vieram as palavras
Nem versos
Nem o poema

12/02/12

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

POESIA EM SILÊNCIO


Quero escrever um poema
Sem barulho, sem qualquer ruído
Sem musica
Um poema em silencio

Quero escrever um poema
Um poema pra minha musa
Que seja humilde em palavras
Pequeno,
Mas que seja grande em expressar
O que nela me encanta com grande ternura...

Um poema em silencio
Para devanear atentamente em meus pensamentos
Que estão cheio de imagens e musicas e perfume

Sim! Perfume e musica...

Cada lembrança sua vem com uma musica
De cada momento
E este momento de criação e reminiscências
Me fez querer ouvir novamente tais canções


Rememorar com nitidez e maior concretude
Os deleitosos momentos com minha
Adorável musa...

Quero escrever um poema
Um poema em silencio

Mas silencio em demasia
Torna-se uma tortura

Quero o barulho dos ventos...
O som das marés...
Dos pássaros e daquelas canções

Pra quando de fato for escrever esse poema
Que seja apenas
Ao som de melodias
Que me leve
A minha inspiradora musa.


06/02/12